Alumni. Sem luz. Quando acenderão a tomada? Quero luz! Abundante. Que a tudo tome conta. Minha ignorância não permite conhecer a tudo, nem a todos. Mas quero o mundo. Foda-se tudo, não sou Raimundo.
Mentem, demagogos que sõa, falam em mudar um mundo que não quer ser mudado. Não há tolice ou inocência, é comodidade. Palavras bonitas que só servem para preencher espaços em branco milimetricamente encenados. Quem se importa? É uma multidão de coisas incoerentes e estúpidas. Não me falem da utilidade dos discursos vazios. Pura e simplesmente estou sem saco para isso!
Não me falem de coisas que eu sei, não existem. Não tenho paciência para nada disso. Todas as burrices e demagogias do mundo uma hora atingem seu limite. Foda-se tudo, meu nome não é Raimundo, nem João e muito menos Jesus.
Finjam que algo vai mudar quando acenderem a luz. Não vai. Não deixarei de ser sem luz para ser aquele que professa... Professo o que? A quem interessa o que professarei? A ninguém. Somente às paredes.
E isto me irrita. Meia dúzia de pivetes tratando-me como lixo humano, jogando minhas horas de estudo pelo ralo.
Foda-se o mundo... Meu nome é outro. Foda-se tudo. No final do ano, irão acender a luz. Deixarei de ser alumni... Ah... Como eu não gostaria de ser reconhecido por meus pares. Isso significa escolher... Reproduzo o discurso demagógico e vazio, ou esqueço de tudo logo de uma vez?